"Experimentação e registro sobre os ciclos de Goiânia"
O trabalho Experimentação e Registro Sobre os Ciclos de Goiânia se deu início como uma pesquisa no ano de 2021 e seguiu assim até ser executado como uma exposição imersiva realizada com o apoio orçamentário do edital Claque Retomada Cultural, do SESC. Executada pela primeira vez em janeiro de 2022 junta diversas linguagens desde sua pesquisa, gravação, edição, até sua exposição pública.
Apesar da multilinguagem no trabalho, o ponto de partida é a videoarte: a experimentação visual e registro poético de um olhar sobre a cidade de Goiânia e as relações aqui estabelecidas pelo artista. Essa linguagem audiovisual que traz um histórico desde sua criação (ou pelo menos o que entendemos como início da videoarte com as filmagens de Nam June Paik, Vito Acconci e outros precursores) da metalinguística, reflete a imagem e subverte seus signos e meios de reprodução, dando ao artista possibilidades de experimentações quase que, se não, infinitas e liberdade para refletirmos nosso próprio meio e contexto.
A obra foi mostrada em forma de exposição. A psicodelia vem como ferramenta chamativa do olhar do público, ambientando o espaço expositivo com cores, sobreposições de fotografias (cenas retiradas do vídeo) e música ali se torna um lugar psicodélico, capaz de transpassar as barreiras entre linguagens: experiência imersiva de pertencer a própria obra de arte, como pertence à cidade de Goiânia e seus ciclos expostos na videoarte.
A obra foi mostrada em forma de exposição. A psicodelia vem como ferramenta chamativa do olhar do público, ambientando o espaço expositivo com cores, sobreposições de fotografias (cenas retiradas do vídeo) e música ali se torna um lugar psicodélico, capaz de transpassar as barreiras entre linguagens: experiência imersiva de pertencer a própria obra de arte, como pertence à cidade de Goiânia e seus ciclos expostos na videoarte.
A experimentação visual no vídeo vem através da psicodelia marcada pela repetição contínua, sobreposições, texturas e cores vibrantes. Movimento mais forte nos anos 60 a arte psicodélica, uma contracultura assim como o grafite, transitou entre as artes com sua estética e sensibilidade abrindo novo leques para o impulso criativo.
A exposição Experimentação e Registro Sobre os Ciclos de Goiânia teve como objetivo geral gerar um laço entre jovens goianos e a atual produção contemporânea, utilizando de linguagens e estética populares entre o meio expositivo (centro de Goiânia).
Através desse laço também despertar o interesse pela própria produção criativa dos leitores ao se identificarem com os registros dos lugares frequentados por esses e os meios de exposição (vídeo, fotografia e música).
